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Detidos mais três dirigentes de associações de taxistas por suspeita de crimes graves

As autoridades angolanas detiveram, este domingo, em Luanda, três presidentes de associações e cooperativas de taxistas, suspeitos de envolvimento nos recentes episódios de violência que abalaram o país. Os detidos são investigados pelos crimes de associação criminosa, incitação à violência, atentado contra a segurança nos transportes e terrorismo.

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Há 5 dias
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Segundo o Serviço de Investigação Criminal (SIC), há fortes indícios de que os dirigentes terão participado na coordenação ou promoção de actos de vandalismo e destruição de bens públicos e privados, ocorridos entre 28 de Julho e 1 de Agosto. Os tumultos provocaram, de acordo com dados oficiais, pelo menos 30 mortos, mais de 200 feridos e resultaram na detenção de cerca de 1500 pessoas.

Os nomes agora confirmados pelo SIC são Francisco Eduardo, presidente da Associação de Taxistas de Angola (ATA), Rafael Ginga Inácio, líder da Cooperativa de Táxis Comunitários de Angola (CTCA), e António Alexandre Freitas, presidente da Cooperativa dos Taxistas e Motociclistas Freitas (CTMF).

As detenções inserem-se na mesma investigação que já levou à prisão do presidente e do vice-presidente da Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA), Francisco Paciente e Rodrigo Luciano Catimba, respectivamente. Os incidentes ocorreram na sequência de uma paralisação convocada por taxistas contra a subida do preço dos combustíveis e o aumento das tarifas de transporte.