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Estado coloca à venda parte da sociedade Aldeia Nova–Waco Cungo através de concurso público

O Estado angolano vai alienar parcialmente a sociedade Aldeia Nova – Waco Cungo, no âmbito do Programa de Privatizações (PROPRIV), anunciou o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE). A operação será conduzida por concurso público e envolve a venda de participações detidas por três entidades públicas.

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Segundo o comunicado do IGAPE, a decisão foi autorizada pelo Despacho Presidencial n.º 181/25, de 21 de Julho. Serão colocadas à venda 21% das acções detidas pela Gesterra, 23% sob gestão do próprio IGAPE e 15% pertencentes ao Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA), totalizando 59% do capital social da empresa.

O processo será coordenado pelo Ministério das Finanças, com a titular da pasta mandatada para liderar as diferentes fases da privatização, podendo subdelegar competências como a abertura do concurso, constituição da comissão de negociação, aprovação das peças concursais, adjudicação das propostas e assinatura dos contratos.

A comissão responsável pelas negociações incluirá representantes dos Ministérios das Finanças e da Agricultura e Florestas e actuará conforme o regime estabelecido na Lei de Bases das Privatizações e, de forma subsidiária, pela legislação sobre contratos públicos.

A Aldeia Nova – Waco Cungo é uma sociedade de referência no sector agro-industrial angolano, com operações centradas na província do Cuanza Sul. A sua alienação parcial insere-se na estratégia do Executivo de promover a entrada de capitais e know-how privados na gestão de activos públicos, com vista à sua valorização e sustentabilidade.

O IGAPE recorda ainda que, paralelamente, decorre o processo de privatização de oito unidades hoteleiras integradas nas redes IU e BINA. O concurso, com prazo para apresentação de candidaturas encerrado esta segunda-feira, contempla a cessão do direito de exploração e gestão, com opção de compra, dos referidos empreendimentos.

Localizadas nas províncias do Bengo, Uíge, Zaire, Namibe e Lunda Sul, as unidades visam atrair operadores com capacidade técnica e financeira para a requalificação e gestão eficiente das infra-estruturas, contribuindo assim para a dinamização do sector do turismo e da economia local.

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