Inflação continua a descer e fica nos 23,85% em Março: Angola entra no 11.º mês de alívio nos preços
Transportes, bebidas alcoólicas e restaurantes lideram aumentos, mas tendência de queda nos preços mantém-se firme há quase um ano.

Registro autoral da fotografia
Angola continua a respirar algum alívio económico. A taxa de inflação nacional fixou-se em 23,85% em Março de 2025, confirmando a tendência de queda há 11 meses consecutivos, anunciou esta Sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). O indicador revela uma descida mensal de 1,38% em relação a Fevereiro, mantendo a trajectória de desaceleração iniciada em Maio do ano passado.
Em termos homólogos, ou seja, comparando Março de 2025 com o mesmo mês de 2024, a inflação caiu 1,41 pontos percentuais, o que representa um sinal de recuo sustentado na escalada dos preços que durante meses afectou os bolsos dos angolanos.
Contudo, nem tudo são boas notícias. Alguns sectores continuam a empurrar os preços para cima. A classe dos transportes liderou os aumentos com uma variação de 1,83%, seguida de perto por bebidas alcoólicas e tabaco (1,77%), hotéis, cafés e restaurantes (1,75%) e vestuário e calçado (1,62%).
Em termos geográficos, as variações nos preços não foram homogéneas. O Bié destacou-se como a província com a inflação mais elevada (2,09%), seguido do Moxico e de Cabinda, ambas com 1,88%. Por outro lado, Luanda registou uma das variações mais baixas do país (1,18%), a par de Malanje (1,23%) e Lunda Sul (1,34%).
Apesar das oscilações em sectores e regiões específicas, os dados do INE consolidam a percepção de que Angola poderá estar a virar a página no combate à inflação, após um longo período de pressão sobre os preços.
A evolução positiva poderá, no entanto, ser posta à prova caso persistam os choques nos sectores mais sensíveis — como o dos combustíveis e dos alimentos — ou surjam perturbações no mercado cambial. Por agora, o país regista uma tendência de desinflação que poderá traduzir-se em maior poder de compra e algum alívio no custo de vida das famílias angolanas.
A manter-se este ritmo, o cenário económico poderá conhecer uma nova fase, marcada por maior estabilidade e previsibilidade. Porém, os especialistas alertam: a batalha contra a inflação ainda não está vencida.
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