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Inflação em Angola desacelera em termos anuais, mas regista ligeiro aumento mensal

A taxa de inflação em Angola situou-se nos 28,41% em Novembro, marcando o quarto mês consecutivo de desaceleração em termos homólogos. No entanto, em comparação com Outubro, houve um ligeiro aumento mensal de 1,61%, representando um acréscimo de 0,06 pontos percentuais.

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De acordo com a Folha de Informação Rápida (FIR) do Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN), divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a classe “saúde” foi a principal responsável pelo aumento mensal, com uma variação de 2,43%. Também contribuíram significativamente as categorias de “vestuário e calçado” e “bebidas alcoólicas e tabaco”, ambas com 1,89%, e “hotéis, cafés e restaurantes”, com 1,87%.

A nível provincial, as menores variações nos preços foram observadas nas províncias da Lunda Sul (1,34%), Huambo (1,37%) e Malanje (1,41%). Por outro lado, Cabinda liderou as maiores subidas mensais com 2,46%, seguida pelo Namibe (2,38%) e Lunda Norte (2,17%).

Apesar do aumento mensal, a variação homóloga de 28,41% reflete uma desaceleração em comparação aos 29,17% registados em Outubro, reforçando a tendência de arrefecimento da inflação ao longo do ano. No entanto, a inflação acumulada continua a evidenciar desafios económicos significativos, com um acréscimo de 10,22 pontos percentuais em relação a Novembro de 2023.

A classe “alimentação e bebidas não alcoólicas” destacou-se como a principal impulsionadora do aumento do nível geral de preços, com um impacto de 1,06 pontos percentuais. Outras categorias como “bens e serviços diversos”, “saúde” e “vestuário e calçado” também tiveram peso relevante na subida dos preços.

PONTUAL, fonte credível de informação.