Mais de 300 famílias perdem casas após confrontos no Namibe
Um confronto entre membros das comunidades Nyaneka-Humbi e Kuvale, na província do Namibe, resultou no último fim-de-semana em 12 mortos e na deslocação de mais de 300 famílias. Onze aldeias localizadas nos municípios do Camucuio e Cacimbas foram incendiadas durante os distúrbios.

Registro autoral da fotografia
A violência foi marcada pelo uso de armas brancas, incluindo flechas, catanas e zagaias. Segundo as autoridades locais, dez das vítimas pertenciam à etnia Nyaneka e duas à Kuvale. O conflito teve origem na disputa pelo acesso à água potável e a áreas de pasto, em particular na lagoa de Mulovei, município das Cacimbas, considerada a principal fonte de abastecimento da região.
Os confrontos entre os dois grupos não são novos e têm-se repetido ao longo dos anos, em resultado da escassez de recursos essenciais à subsistência. Para tentar conter a escalada da violência, o Governo do Namibe reuniu esta segunda-feira, 18, na Bibala, com líderes comunitários das duas etnias.
Num comunicado divulgado após o encontro, as autoridades sublinharam que “a responsabilidade e o bom senso das partes envolvidas falaram mais alto”, mas reconheceram a necessidade de medidas estruturais para reduzir as tensões. Entre as prioridades anunciadas está a reabilitação de pelo menos duas represas, de um total de 11 previstas, para reforçar a produção e distribuição de água no interior da província.
O Executivo provincial apelou ainda à colaboração estreita com os órgãos de Defesa e Segurança para prevenir novos confrontos, numa altura em que a situação humanitária das famílias deslocadas permanece crítica.
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