PR diz que estabilidade do kwanza não depende de uma varinha mágica
O Presidente da República disse esta Quarta-feira que a estabilidade do kwanza não depende de “uma varinha mágica” e que é preciso trabalhar e produzir mais para a moeda nacional ganhar força, na cerimónia de inauguração da Casa do Kwanza.

Registro autoral da fotografia
“Precisamos de trabalhar mais, precisamos de produzir mais”, disse João Lourenço, ao ser questionado sobre a estabilidade do kwanza, após inaugurar a Casa do Kwanza, o centro logístico de armazenamento, processamento e distribuição de moedas e notas do Banco Nacional de Angola (BNA), que visa agilizar o fluxo de numerário com os bancos comerciais.
“A força do kwanza depende da força da nossa economia, do que nós produzirmos”, continuou o Presidente, salientando que não depende simplesmente de uma varinha mágica e que ficaram para trás os tempos da taxa de câmbio fixa.
“Nas economias de mercado isso não acontece, as taxas dependem de um conjunto de factores, sobretudo da produção, do Produto Interno Bruto (PIB), daquilo que o país consegue oferecer para o consumo da indústria, das populações”, complementou.
O kwanza desvalorizou-se mais de 10 por cento face ao dólar em 2024, iniciando o ano a valer 812 kwanzas e terminando nos 912 kwanzas, valor que se tem mantido sem flutuação desde Janeiro de 2025.
O chefe do executivo manifestou “orgulho” por inaugurar a infra-estrutura no ano em que o país vai completar o 50.º aniversário da independência e considerou que esta fazia falta devido às condições precárias do edifício central do BNA do ponto de vista de segurança.
“A moeda tem a ver com a nossa própria soberania, proteger a nossa moeda não é fácil, mas é importante e necessário. Acreditamos que com toda a tecnologia de ponta que está instalada nestas novas instalações, a nossa moeda estará mais bem protegida e melhor poderemos servir a nossa economia”, destacou.
O chefe do executivo abordou também o combate à corrupção, vincando a determinação em acabar com a impunidade.
“O importante é que não haja impunidade, nunca ninguém disse que vamos acabar com a corrupção em Angola, isso é uma luta inglória, não existe país nenhum que o tenha conseguido fazer. O importante é que aqueles que foram apanhados na luta contra a corrupção não beneficiem de nenhum tipo de impunidade”, reiterou.
A Casa do Kwanza, empreendimento que custou cerca de 155 milhões de euros (cerca de 146 mil milhões de kwanzas) segundo os cálculos da Lusa, começou a ser construída em Agosto de 2021 e ocupa um lote de 10 hectares na periferia de Luanda.
Segundo o governador do BNA, Manuel Tiago Dias, foram gastos 1,1 mil milhões de kwanzas (cerca de 1 milhão de euros) no projecto e fiscalização, 71 mil milhões de kwanzas (73,68 milhões de euros) na construção, a cargo da Omatapalo, 1,5 mil milhões de kwanzas (1,55 milhões de euros) no desembaraço aduaneiro e cerca de 78 mil milhões de kwanzas (83 milhões de euros) na consultoria e instalação de equipamentos de tesouraria, software de segurança e automatização dos processos.
O governador salientou que a infra-estrutura vai aumentar a capacidade de atendimento aos bancos comerciais, aumentar a capacidade de armazenamento de notas e moedas e reduzir a intervenção humana no manuseamento de numerário.
C/VA
PONTUAL, fonte credível de informação.
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