Recolha obrigatória de zagaias, catanas e flechas no Namibe
As autoridades da província do Namibe determinaram o desarmamento imediato de civis nos municípios de Cacimba e Camucuio, na sequência dos violentos confrontos registados no domingo, que resultaram em 12 mortos. Os incidentes envolveram comunidades Mucubais e Nhanekas em disputa por acesso à água para o gado.

Registro autoral da fotografia
A decisão foi anunciada durante uma reunião dirigida pelo governador em exercício, Abel Kapitango, que juntou representantes da administração local, autoridades tradicionais, forças policiais, sociedade civil e entidades religiosas. O plano prevê a recolha de zagaias, catanas, facas e outras armas brancas em localidades identificadas como focos de tensão, nomeadamente Mulovei, Mulundo e Calucayona.
Segundo o porta-voz do encontro, Hélder Manuel, está igualmente prevista a intensificação da presença policial e o reforço de meios logísticos, de forma a conter possíveis novos confrontos, que têm mobilizado sobretudo jovens das comunidades em conflito.
Os incidentes do último fim-de-semana, de acordo com os bombeiros, tiveram origem na escassez de água e pasto, provocada pela seca. A disputa pela represa de Mulovei, considerada essencial para a sobrevivência do gado, foi o ponto central do conflito, que opôs Mucubais a membros das etnias Nhaneka-Umbi, Mucuando e Muquilengue-Muso.
As vítimas mortais tinham idades compreendidas entre os 20 e os 65 anos. Dez pessoas perderam a vida nas imediações da represa e outras duas na sede do município do Camucuio.
Hélder Manuel esclareceu que a represa não será atribuída em exclusivo a nenhuma comunidade, passando a ser gerida como recurso coletivo sob supervisão da Polícia Nacional. Sublinhou ainda que o encontro no Namibe foi parte de um processo de diálogo iniciado há dois meses, mas lamentou que a tragédia tenha ocorrido antes da concretização das medidas agora anunciadas.
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