Sindicalistas de Luanda acusam secretário-geral da UNTA de abusos de poder e ameaçam cortar vínculo com a central
Direcção da USL denuncia alegadas manobras ilegais de José Joaquim Laurindo e promete avançar com conferência extraordinária

Registro autoral da fotografia
A direcção da União dos Sindicatos de Luanda (USL) acusou esta Terça-feira o secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores Angolanos – Confederação Sindical (UNTA-CS), José Joaquim Laurindo, de práticas que vão desde o abuso de poder à violação dos estatutos da organização, passando por actos de intimidação e gestão danosa.
A tensão entre a estrutura provincial e a direcção central da central sindical levou os dirigentes da USL a admitir a convocação de uma conferência provincial extraordinária com o objectivo de deliberar sobre a suspensão do vínculo da organização à UNTA-CS, enquanto não forem esclarecidos os factos denunciados e repostos os direitos dos membros expulsos.
Em declarações à imprensa, Moreira Julante, membro do conselho provincial da USL, denunciou que Laurindo estaria a tentar impor, de forma ilegítima, a convocação de uma conferência provincial extraordinária competência exclusiva da direcção da USL com o intuito de destituir os actuais dirigentes, em resposta à apresentação de uma queixa-crime contra si, por suspeita de má gestão.
“O secretário-geral da UNTA-CS tenta transformar a confederação num órgão unipessoal, afastando membros que questionam a sua conduta e gestão”, afirmou Julante. Acrescentou ainda que as acções de Laurindo violam tanto os estatutos da UNTA-CS como os da USL, colocando em causa o regular funcionamento democrático da estrutura sindical.
Os sindicalistas da USL apelaram aos seus membros para não acatarem quaisquer ordens vindas de Laurindo e garantem que a sua eventual conferência extraordinária não terá validade estatutária. Além disso, acusam o dirigente máximo da UNTA de estar a manipular os processos internos para silenciar opositores.
Contactado pela agência Lusa para reagir às acusações, José Joaquim Laurindo não respondeu até à publicação desta notícia. A USL afirma manter-se firme na defesa da autonomia sindical e promete acções concretas para preservar os direitos dos seus membros e o respeito pelos estatutos da organização.
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