Cidade da China opera sob violações aos princípios do Trabalho Digno
A Inspecção Geral do Trabalho detectou irregularidades nas lojas da Cidade da China que configuram violações aos princípios do Trabalho Digno.

Registro autoral da fotografia
De acordo com o inspector-geral, Manuel Bole, tem sido recorrente no estabelecimento o não cumprimento da licença disciplinar, excesso do horário de trabalho, falta de higiene e de equipamentos de protecção individual.
Manuel Bole referiu-se à existência de muitas condições precárias e sublinhou que a ausência dos referidos meios podem causar danos severos à saúde humana. O inspector geral do Trabalho disse que os 200 estabelecimentos identificados ontem, nesta fase preliminar, receberão recomendações para a correcção das irregularidades, num tempo determinado. As que apresentarem condições piores, poderão ser responsabilizadas de acordo com a lei.
A operação multissectorial sobre o Trabalho Digno é realizada, desde ontem, em todo o país, numa acção coordenada pela Inspecção Geral do Trabalho (IGT), combinada com o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), Administração Geral Tributária (AGT), Serviço de Migração e Estrangeiros (SME), Serviço de Investigação Criminal (SIC) e a Polícia Nacional. O secretário do Conselho de Administração da Cidade da China, Alex Li, garantiu que a empresa tem procurado cumprir as condições de trabalho nas 400 lojas existentes. O responsável revelou que a Cidade da China absorve cerca de cinco mil trabalhadores, por esta razão dão as boas-vindas à comissão multissectorial para constatar as condições laborais.
“Temos procurado cumprir com a lei. Os trabalhadores têm contratos, equipamentos de protecção e Salário Mínimo Nacional”, realçou.
Josefina Henriques,24 anos, trabalhadora de uma das lojas, revelou que as condições são precárias, além de os salários serem reduzidos, tendo em conta que trabalha sete dias por semana, sem folgas nem férias.
C/JAO
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